quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Filosofia - Lógica / Silogismo / Argumento / Dedução e Indução

Definição de Lógica:

É a parte da filosofia que tem como objetivo compreender o que é a razão e como podemos desenvolvê-la da melhor maneira possível. A palavra vem de lógos que significa razão em grego.

Criador: Aristóteles

Na Grécia surgiram os primeiros filósofos que fizeram com que houvesse mudanças na sociedade, pois agora descobriram que não eram governados por Deuses e usariam a própria razão para governar e explicar os fenômenos.

Aristóteles também criou os três princípios fundamentais:

1) Princípio da identidade: Todo objeto só é igual a si mesmo. Nada é igual, somente semelhante.

2) Princípio da não contradição: Nada pode ser ou não ser sobre o mesmo aspecto, mesmo ponto de vista.

3) Princípio do terceiro excluído: Um objeto ou uma situação só pode ser verdadeiro ou falso, sem uma terceira opção.

Noções de Lógica Clássica

1 – Argumento: É o conjunto de proposições (proposta por Aristóteles) que tem por objetivo defender uma ideia, por imagens, gestos, frases... Propõe uma ideia. Modo de convencer.

2 – Silogismo: é um argumento coerente (para Descartes é a melhor forma de argumentar), em que a partir das premissas podemos retirar logicamente uma conclusão. É divido em premissa maior, premissa menos e conclusão. Pode ter premissas e conclusões falsas, desde que tenha sentido e lógica.

Exemplos:

Todo homem é um ser humano (premissa maior)

Aristóteles é um homem (premissa menor)

Portanto, Aristóteles é um ser humano (conclusão)


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Todo gaúcho é brasileiro (premissa maior)

Todo porto-alegrense é gaúcho (premissa menor)

Portanto, todo porto-alegrense é brasileiro (conclusão)


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Os argumentos são considerados inválidos (é possível que a conclusão seja falsa se as premissas forem supostas) se a conclusão não for derivada das premissas, mesmo elas sendo verdadeiras. Se as premissas forem verdadeiras e a conclusão for derivada delas, então é um argumento válido (é impossível que a conclusão seja falsa se estivermos supondo as premissas e também se forem verdadeiras).

Indução (particular – geral): Usamos depois de casos particulares e podemos tirar nossa própria conclusão sobre isso.

Exemplo: Depois que eu nasci o sol sempre nasceu no horizonte, portanto amanhã o sol nascerá novamente.

Depois de ter visto e observado o sol várias vezes na mesma situação, concluo que isso voltará a acontecer.

Dedução (geral – particular): Usamos quando a partir de uma afirmação geral extraímos uma conclusão relativa a um caso particular. Todos os silogismos são exemplos de dedução.

Exemplo: Todos os números pares são divisíveis por 2. 4 é um número par, portanto 4 é divisível por 2.

Geografia - Rochas/ Relevo / Relevo e hidrografia brasileira / Etc.

Rochas:

Minerais: Substâncias sólidas não orgânicas encontradas na crosta terrestre existem mais de 200 minerais conhecidos. São inseridos dentro da rocha.

Rochas: Conjunto de substâncias minerais, que estão na litosfera. Existem 3 tipos de rochas.

Rochas Ígneas ou magmáticas: Formam-se pelo resfriamento e cristalização do magma. Quando ocorre na superfície as rochas são chamadas de vulcânicas ou extrosivas, como o basalto. Quando ocorre dentro da superfície são chamadas de plutônicas ou intrusivas, como o granito.

Rochas Sedimentares: Se formam pelo depósito, acumulação e compactação de detritos de outras rochas, um exemplo é o calcário.

Rochas Metamórficas: Formam-se devido a enormes pressões e altas temperaturas existentes no interior da Terra. Um exemplo é o mármore.

Relevo:

Planaltos: Áreas mais ou menos planas que apresentam irregularidades, onde o processo de erosão supera o de sedimentação.

Planícies: áreas totalmente planas onde predomina o processo de sedimentação sobre o erosivo.

Depressões: São as partes mais baixas, sofrem um processo de desgaste. Pode ser absoluta (abaixo do nível do mar) ou relativa (quando se encontram abaixo do relevo que as circundam).

Cadeias de Montanha: Grandes elevações da crosta terrestre, formadas a partir da movimentação das placas tectônicas (cordilheira dos Andes, montanhas rochosas).

Agentes externos: Moldam o relevo. Vento, mares, chuva, rios e geleiras.

Agentes internos: Formam o relevo. Vulcanismo e tectonismo.

Bacia Sedimentar:

O termo bacia sedimentar é usado para se referir a uma área geográfica que exibe uma depressão decorrente da subsidência do terreno, formando uma grande bacia que recebe os sedimentos provenientes das áreas altas que a circundam, os quais vão se acumulando e a medida que vão sendo soterrados, são submetidos a um aumento de pressão e temperatura, iniciando o processo de litificação, formando uma sucessão de estratos de rochas sedimentares. Petróleo (sudeste e nordeste) e carvão mineral (sul).

Escudo Cristalino:



Um Escudo, ou Escudo Cristalino, em geologia, é uma grande área de rochas ígneas (magmáticas) e metamórficas de alta temperatura. Abriga jazidas de ferro, manganês e cobre.

Dobramentos modernos:

Os dobramentos modernos são estruturas formadas por rochas magmáticas e sedimentares pouco resistentes que foram afetadas por forças tectônicas durante o período Terciário provocando o enrugamento e originando as cadeias montanhosas ou cordilheiras.

Relevo Brasileiro

Vulcanismo no Brasil

-Era Cenozóica: Formação de nossas ilhas oceânicas; final da era Mesozóica: Área continental.

Estrutura Geológica:

-Escudos Cristalinos 36% da área

-Bacias sedimentares 64% da área

Formas e Altitudes

Os agentes externos não influenciam no relevo, pois não tem movimento de placas, só os internos.

-Agentes externos: Clima (temperatura, ventos e chuva) e os rios

-Pico da Neblina

-Pico do Monte

-Pico do Monte Negro

-Mais de 99% do território brasileiro possui altitudes inferiores a 1200m.

-A maioria possui altitudes inferiores a 800m

-Não existem dobramentos modernos, pois não há encontro de placas.

-É um país antigo, com grande vulcanismo no passado e isso diminui o processo erosivo.

Classificação do Relevo Brasileiro

Aroldo Azevedo – Criada em 1949 e descobriu planaltos e planícies. Ao todo eram sete.

Aziz N Ab’Saber – Descobriu em 1962, aerofotogrametria (com fotografia aéria). Descobriu planaltos e planícies. Ao todo eram 10.

Jurandyr L. S. Ross – Foi divulgada em 1995. Era o projeto Radam Brasil (1970 – 1985) e fotografou todo Brasil. Planaltos e depressões como formas predominantes e planícies ocupando áreas restritas ao longo da margem dos grandes rios e do litoral. Permite o conhecimento pormenizado ao Brasil (questões agrícolas, meio ambiente, recursos naturais, colonização). Descobriu 11 planaltos, 11 depressões e 6 planícies.

Hidrografia:

-97% da água está nos mares e oceanos

-2,79 são água doce de difícil acesso (geleiras, lençóis subterrâneos)

-A quantidade de água por cada milhar de habitante vai se tornar o melhor indicador de saúde que os leitos hospitalares.

-A escassez de água potável atinge 2 bilhões de pessoas no planeta.

-O Brasil tem 1/5 da água potável do mundo.

-Milhões de pessoas viajam em média de 10 a 15km por dia para obter água.

-Uma pessoa precisa de 25 litros de água por dia para a higiene pessoal.

-A água contaminada mata no mundo 2,2 milhões de pessoas por ano.

-A indústria consome em média 20% da água mundial.

-A agricultura consome 70%

-Consumimos 10%

-O Brasil tem 12% dos recursos hidras do mundo e 53% da América Latina

-Muitos rios (pluvial) e poucos lagos (ausência de tectonismo e geleiras) e algumas lagoas em áreas litorâneas

-A maioria dos rios é perene (que não seca), apensar alguns são interminetes.

-Destino das águas fluvias:

Exorréica, que deságuam no oceano

Endorréica, que deságuam nas depressões

Arréicas, que se infiltram no subsolo

-Pouco utilizado para a navegação e muito para a energia elétrica

Bacia Amazônica: maior fonte de água doce no mundo.Tem clima equatorial (coletor de chuvas) e tem rio de planície, que é excelente para a navegação. Tem grande capacidade de gerar energia, mas é pouco aproveitado.

Bacia do Tocantins – Araguaia: Ocupa 9,5% do território nacional, usado em usinas hidrelétricas e atravessa a Amazônia.

Bacia do São Francisco: 7,5% do território nacional. Nasce em MG e deságua no Atlântico. Percorre áreas de clima semi-árido, mas é um rio perene. É um rio de planalto, muito utilizado para a geração de energia. Polêmica: transposição do rio São Francisco.

Transposição do Rio São Francisco:

-Custará 4,5 bilhões de reais

-A água transportada será usada para consumo urbano e industrial (30%) e irrigação (70%)

-Por meio de 620km de canais serão abastecidas bacias nos estados do Ceará (sem nenhum rio perene), Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Alagoas.

-Beneficiará milhões de pessoas, terá a redução do êxodo rural, terá mais rendas com os lucros.

-Vai se perder 2% da capacidade hidrelétrica, haverá desmatamento e migração e perdas de área com vegetação nativa.

Bacia do Paraná: Fica no sul do Brasil. Faz parte da Bacia Platina e tem também rios de planalto (muito utilizado na geração de energia).

Bacia do Rio Uruguai: Rios de planalto e fica no Sul do Brasil.

Bacias Secundárias: Norte-Nordeste, Leste e Sudeste-Sul.

Bacia Hidrográfica: Conjunto de terras drenadas pelas águas de um rio principal e seus afluentes.

Mares Abertos: Tem contato com o oceano, tendo apenas uma parte circundada por terra. Exemplo: Mar das Antilhas

Mares fechados: São circundados por terra em toda a sua extensão. Exemplo: Mar Aral.

Mares interiores: Exemplo: Mar Mediterrâneo.

Passagens estratégicas:

-Não são naturais

-Canal de Beagle

-Canal da Flórida

-Estreito de Magalhães (Argentina x Chile)

Mangues: áreas situadas em regiões tropicais alagadas por marés.

Pântanos: Terras de ares temperadas alagadas por marés.

História - Revolução Mexicana

A Revolução Mexicana foi uma revolução organizada pelos camponeses do norte que exigiam melhores condições no campo e uma reforma agrária entre as familias e os operários do Sul, que exigiam também melhores condições de trabalho e salário. A revolução se desfez quando os revolucionários do norte e os do sul se separaram e derrotados pelo governo.

Religião - Experiência Religiosa

Experiência Religiosa

A vontade de absoluto do Homem coincide com a sua busca de um sentido para a existência, existindo, muitas vezes, a necessidade de acreditar que há algo superior que nos protege e que explica a razão de ser da nossa existência.

O ser humano não é apenas um ser no mundo; mais um como os outros animais, as plantas, etc. Trata-se de um ser que tem como elemento fundamental a necessidade de um sentido.

Os homens precisam de motivos para a sua ação. Desde motivos utilitários, como razões para ter um trabalho, para se alimentarem, para tomarem esta ou aquela decisão, até motivos fundamentais que explicam o fato de se estar vivo e que permitem aceitar alguns aspectos da vida que se afiguram como inexplicáveis, como a fome mundial, a dor e a morte.

Assim, o Homem tem um pressentimento de que tudo tem um sentido, uma razão de ser, não se contentando em viver ao acaso, sem uma orientação superior. Por este motivo, e porque a vida parece indicar que, afinal, não faz sentido, quando acontecem coisas muito injustas ou incompreensíveis, há uma situação de paradoxo. Ou seja, algo indica que tem de haver um sentido, mas, depois, muito acontece que põe em causa a existência desse mesmo. Por isso, o Homem faz um exercício de procura. Tenta encontrar essas coordenadas que, tantas vezes, parecem fugir, em vários domínios diferentes. Alguns parecem encontrar esse tal sentido na existência de um ser superior que é Deus; outros o encontram na prática religiosa; há também quem dedique a sua vida a causas grandiosas, como fazer o bem diariamente ou tornar-se missionário, por exemplo; ou quem simplesmente encontre um sentido dentro de si mesmo.

Leibniz é um dos filósofos que defende que Deus confere sentido à existência. A única razão pela qual Homem e Mundo existem é porque Deus decidiu criá-los e criou o melhor dos mundos possíveis. Deus funciona como razão suficiente do mundo, ou seja, explica a sua existência. Contudo, existe o mal físico e moral neste mundo. Como conciliar a existência do mal com a perfeição de Deus? Leibniz afirma que o mal físico existe para que se realize um bem maior, conduzindo a um estado superior. O mal moral é da responsabilidade humana e deve-se ao mau uso que o Homem faz da liberdade, da possibilidade de escolha entre várias alternativas. Deus preferiu salvaguardar a liberdade humana que considera como um bem maior relativamente ao mal moral.

Falar de fenômeno religioso equivale, então, a responder à questão “o que é a religião?”. De uma forma sintética, mas, clara e redutora, podemos afirmar que a religião se caracteriza pela universalidade, pois, desde as sociedades primitivas até as modernas, os seres humanos manifestam crenças, atitudes e práticas de cunho religioso. A religiosidade pressupõe também uma atitude afetiva e valorizante; afetiva, no sentido em que é expressão de um sentimento de fascínio ou temor; valorizante, no sentido em que o domínio do sagrado é considerado superior ao do Homem…

Sagrado e Profano

Sempre que falamos em experiência religiosa do Homem perante o mundo, estamos, no fundo, a falar da experiência do sagrado. Ou seja, de uma divisão do mundo em dois níveis: o sagrado e o profano. Estamos a falar de uma divisão artificial, obviamente, que só se passa na cabeça das pessoas.

O domínio do sagrado será sempre aquele que se refere à divindade (em muitos e diferentes sentidos) e ao Homem enquanto espírito, ao intemporal, ao perfeito e superior; o profano estará sempre associado ao que se refere ao Homem enquanto corpo, ao mundano (que se refere ao mundo terrestre), ao perceptível pelos sentidos e razão humana e ao imperfeito.

O sagrado está sempre associado a sinais, rituais, que o Homem reconhece como manifestações de Deus; o Homem tem que respeitar (ou até venerar) o sagrado, aí está protegido.

Relativamente ao cristianismo, a Verdade revelada por Deus encontra-se nas Sagradas Escrituras, na Bíblia. Mas, aqui, levanta-se a questão da fé e da razão: se acredito, se tenho fé, então estas verdades são infalíveis e indiscutíveis porque me são reveladas por um Ser infinitamente superior e perfeito; se procuro racionalizar ou pensar racionalmente nos conteúdos da Bíblia, então chego muitas vezes a contradições que não posso resolver.

A fé é uma crença absoluta na existência de determinado fato, é uma convicção íntima, é a primeira das virtudes teologais, graças à qual acreditamos nas verdades reveladas por Deus.

Muitos filósofos medievais, como S. Tomás de Aquino, tentaram conciliar o domínio da fé e da razão. Ao interpretar os enunciados bíblicos racionalmente deveríamos chegar a Deus, provar a sua existência e a Verdade da sua palavra; todavia, esta via racional encontra inúmeros obstáculos. Assim, muitos autores partilham da opinião que só pela fé nos encontramos com Deus, ou seja, temos que acreditar.

Curiosamente, não temos conhecimento de sociedade humana que não atribua o domínio sagrado a alguma coisa; todas têm lugares sagrados, épocas sagradas, rituais, ações, etc. Apesar de alguns filósofos defenderem a dessacralização do mundo e da modernidade estar associada a uma negação do sagrado através da ciência (veio explicar racionalmente coisas que eram atribuídas a Deus e consideradas sagradas), esta noção de sagrado não deixa de existir, pois aproxima o Homem da sua ideia de Deus e torna-o mais digno, mais "importante".

Sacralização e dessacralização

No nosso século assistimos à ocorrência de dois fenômenos opostos, a sacralização e a dessacralização. Existia uma visão sacralizada do mundo, em que a fé dominava sobre a razão; a ciência do Homem era a religião e o seu grande objetivo era a salvação. O próprio mundo era ordenado por Deus. Contudo, surge um certo desencanto, uma certa desilusão face às respostas dadas pela religião, ou seja, inicia-se o processo de dessacralização. A razão suplanta a fé e a religião do Homem é a ciência; o Homem estipula como fim o conhecimento. O mundo já não é ordenado por Deus, mas pela ciência. Com a época das Luzes proclama-se a autonomia da razão, a liberdade e a separação de poderes. O sagrado perde terreno em favor do progresso tecnológico crescente, produto da razão humana.

Não obstante, o Homem apercebe-se que a ciência também não tem resposta para tudo, que não consegue solucionar todos os seus problemas, pelo contrário, traz-lhe problemas novos, bastante graves. E é este desencanto face às respostas científicas que originará o fenômeno da ressacralização. A razão e a fé procuram conciliar-se e equilibrar-se. Para o Homem a ciência e a religião tornam-se dois modos complementares de ver o mundo e o grande objetivo do ser humano é ser feliz, atingir a felicidade. O mundo já não é ordenado nem pela religião nem pela ciência, mas pelo próprio Homem.

Fonte – http://www.edusurfa.pt/mostra_pdf/?pdf=OFenomenoReligioso.pdf (adaptado)

Português - Erros Comuns

Porquê
Por ser um substantivo, só pode ser usado quando precedido de artigo definido (o, a, os, as), pronome adjetivo (meu, este, esse, aquele) ou numeral (um, dois, três)

Exemplos:

  • Não sei o porquê de tanta confusão com os porquês.
  • Este porquê é um substantivo.
  • Quantos porquês existem na Língua Portuguesa?
  • Existem quatro porquês.

Por quê
Sempre que aparecer no final de uma frase. Uma outra maneira de entender é lembrar que antes de pontuação, o quê recebe o acento.

Exemplos:

  • Por quê?
  • Você nem sabe por quê.
  • Você está rindo de quê?

Por que
Usamos a forma por que sempre que houver junção da preposição por com o pronome interrogativo que. Em outras palavras, pode-se dizer que por que é usando quando podemos trocá-lo por por qual razão, por qual motivo, pelo qual, pelos quais, por qual.

Exemplos:

  • Por que você quer saber?
  • Por que você quer ir lá?
  • Você nem sabe por que ela fez isso.

Porque
Usamos porque quando a expressão for uma explicação ou causa (pois, uma vez que).

Exemplos:

  • Não vim trabalhar porque estava doente.
  • Por que você estuda? Porque gosto de aprender.
  • Porque a vida não é fácil para ninguém.

Mas/Mais:

Mas: conjunção adversativa, equivale a porém, contudo, entretanto:
Ex.:A felicidade voa tão leve mas tem a vida berve.

Mais: pronome ou advérbio de intensidade, opõe-se a menos:
Ex.: Este é o curso mais caro da faculdade.

Onde/Aonde:

Onde: lugar em que se está ou que se passa algum fato:
Ex: Onde vai ser a festa?

Aonde: indica movimento (refere-se a verbos de movimento): Pode ser substituído por: “Para onde”
Ex: Aonde você vai domingo à noite?

Que/Quê

Que: pronome, conjunção, advérbio ou partícula expletiva:
Ex: Convém que você durma bastante.

Quê: monossílabo tônico, substantivo, ou interjeição.
Ex: Você tem sede de quê?

Mal/Mau

Mal: advérbio (opõe-se a bem), como substantivo indica doença, algo prejudicial:
Ex: Sua aula foi mal preparada. (advérbio)
Ex: A criança sofre desse mal há dois anos. (substantivo)

Mau: adjetivo (ruim, de má qualidade, contrário bom)
Ex: Tive um mau presságio hoje.

Ao encontro de/De encontro a

Ao encontro de: significa “ser favorável a”, “aproximar-se de”.
Ex: Para não sofrer fui ao encontro dela.

De encontro a: indica oposição, colisão.
Ex: Seus sonhos sempre vieram de encontro aos meus.

Afim/A fim

Afim: adjetivo que indica igual, semelhante.
Ex: Tínhamos idéias afins.

A fim: indica finalidade:
Ex: Vesti-me a fim de ir ao cinema.

A par/ Ao par

A par: sentido de “bem informado”
Ex: Eu não estou a par das novidades.

Ao par: indica igualdade entre valores financeiros.
Ex: O dólar está ao par do real.

Demais/De mais

Demais: advérbio de intensidade, sentido de “muito”.
Ex: Você é linda demais.

Demais também pode ser pronome indefinido, sentido de “os outros”.
Ex: O papa rezava enquanto os demais dormiam.

De mais: opõe-se a de menos.
Ex: Não vejo nada demais em sua atitude.

Senão/Se não

Senão: sentido de “caso contrário”, “a não ser”.
Ex: Obedeça senão haverá problemas.

Se não: sentido de “caso não”.
Ex: Se não chover vou à missa.

Na medida em que/ À medida que

Na medida em que: equivale a porque, já que, uma vez que.
Ex: Na medida em que os alunos foram saindo a escola foi ficando deserta.

À medida que: indica proporção, equivale a à proporção que.
Ex: A emoção aumentava à medida que o Brasil ganhava mais uma medalha.

Nenhum/nem um

Nenhum é o oposto de algum:
Ex: Nenhuma composição daquele músico fez sucesso.

Nem um equivale a nem sequer um:
Ex: Nem um aluno ficará no pátio, quanto mais sete!

Dia-a-dia/dia a dia

Dia-a-dia significa cotidiano:
Ex: Ela reclama de seu dia-a-dia doméstico.

Dia a dia significa cada dia:
Ex: No dia a dia era uma pessoa infeliz.

Fim-de-semana/fim de semana

Fim-de-semana significa descanso:
Ex: Passarei o fim-de-semana no sítio.

Ex: Ela faz o curso de pós-graduação nos fins de semana.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

História - Estados Unidos Século XIX

POTÊNCIA ECONÔMICA

O progresso industrial norte-americano foi acelerado pela vitória dos nortistas sobre o sul e se tornou a primeira potência mundial, que fez com que pessoas imigrassem e houvesse um crescimento demográfico.

A guerra da secessão também favoreceu o expansionismo para o restante do continente americano e para a Ásia. A doutrina Monroe e o Destino Manifesto serviram de base ideológica.

Theodore fez os mandamentos da Doutrina Monroe (Colorário) que visava preservar seus interesses econômicos e políticos e tinham o direito de usar a força para intervir nos países do continente, chamada de Big Stick, ou Grande Porrete.

O Big Stick era a frase de efeito usada para descrever o estilo de diplomacia empregada pelo presidente Theodore Roosevort a qual especificava que os EUA deveriam assumir o papel de polícia internacional no hemisfério ocidental. Além disso, as intenções desta diplomacia eram proteger is interesses econômicos dos EUA na América Latina.

Os Estados Unidos intervieram :

-Na construção do canal do Panamá:

O Canal do Panamá está entre os maiores esforços da humanidade que vem contribuindo para o progresso do mundo. Este marco foi possível graças à força internacional, sobre a liderança dos Estados Unidos. Pode-se notar assim a importância estratégica e econômica do canal, que contribui com o comércio mundial e com a economia dos países envolvidos.

Com a descoberta de ouro na Califórnia, milhares de aventureiros de várias partes do mundo, para encurtar o caminho até o metal precioso, atravessaram o istmo do Panamá a pé ou pelo então recém construído caminho-de-ferro. Os Estados Unidos por sua vez também utilizaram esta via para mandar reforços militares para a Costa Oeste e ali consolidar uma soberania ainda pouco segura. No entanto, o francês construtor do Canal de Suez apresentou em 1876 o seu projeto de construção de um canal no istmo do Panamá. Foram feitos os primeiros levantamentos e as primeiras negociações com o governo da Colômbia, a quem pertencia a província do Panamá, acerca da concessão da construção e exploração do futuro canal.

Em 1878 ocorre a assinatura de um tratado com o governo de Bogotá, repassando à sociedade francesa a exclusividade da construção do canal e da sua exploração posterior por um período de 99 anos. Iniciam-se assim os trabalhos e logo surgem os primeiros imprevistos, a malária,a febre amarela e outras doenças tinham dizimado 20.000 operários e a hostilidade ao empreendimento pelos Estados Unidos não favorecia o bom andamento do projeto. Em 1887, o projeto foi finalmente abandonado. A companhia francesa foi encarregada pelos credores de salvar o que ainda podia ser salvo do desastre financeiro. Restava agora encontrar um comprador já que a concessão dos terrenos só terminava em 1903. O governo dos Estados Unidos encontrava-se atento e, em 1902, o Congresso norte-americano autoriza a compra da concessão dos franceses.O governo colombiano, apoiado pelas demais repúblicas latino-americanas, já inquietas com a ambição hegemônica dos Estados Unidos, não autorizou a transação. Em contrapartida, os Estados Unidos apoiaram a agitação separatista no Panamá. Quando, em 1 de novembro de 1903, o Parlamento de Bogotá veta a concessão do canal aos Estados Unidos, a frota norte-americana bloqueia todos os portos do Panamá e, três dias depois era proclamada a independência da República do Panamá. Finalmente, um mês mais tarde, as novas autoridades panamenhas assinam um acordo com os Estados Unidos para a construção e exploração do canal. O tratado, ratificado em 1909, entregava aos Estados Unidos a posse da futura via navegável e de uma faixa de cinco milhas de terras de ambos os lados do canal, pelo preço de dez milhões de dólares.

Período Pós-Construção:

A importância deste canal, é de vital importância para o comércio mundial, justifica a presença de um forte continente militar norte-americano numa base sediada no Panamá.

Desde então se inicia o comércio marítimo na região do canal, intensificando os laços entre os Estados Unidos e o Panamá, que conviveram pacificamente até a década de 50, com a administração militar norte-americana na Zona do Canal.

Os direitos de exploração da área do canal foram adquiridos pelos Estados Unidos, que construíram o Canal do Panamá. No entanto, tal intervenção ameaça a soberania panamenha sobre o seu território e sobre os seus recursos. A idéia da transferência do canal também fere o orgulho norte-americano, que possui objetivos de consolidar sua supremacia mundial, principalmente no cenário da Guerra Fria vigente, o que torna a área do canal ainda mais estratégica. Em 1977, o tratado foi revisto passando o Panamá a controlar o canal desde de 31 de Dezembro de 1999, mas com a condição de seus navios terem preferências.

O canal liga o Atlântico (Caribe) com o Pacífico.

-Independência de Cuba

A colônia espanhola de Cuba lutava em 1898 pela sua independência, liderada por José Martí. Sob o pretexto de proteger propriedades e vidas de norte-americanos, os Estados Unidos intervieram na região, combatendo os espanhóis e garantindo a independência cubana e a anexação de Porto Rico, no Caribe, e das Filipinas, no oceano Pacífico. Por imposição norte-americana, foi acrescentada à constituição de Cuba a Emenda Platt, que instituía o direito de intervenção dos Estados Unidos no país, além de conceder a eles uma área de 117 quilômetros quadrados. O intervencionismo durou até a revolução de 1959, quando Fidel Castro assumiu o governo da ilha, assumindo um governo socialista.

-Invasão da Nicarágua

Eles também intervieram na Nicarágua, em 1909, ocupando-a militarmente até 1933, a fim de estabilizar a região, que vivia intensas lutas camponesas. Na luta contra a presença militar dos Estados Unidos destacou-se o camponês Augusto César.

Com as intervenções militares na América Latina, os Estados Unidos acabaram exercendo completa tutela econômica na região, processos que se integrou a sua crescente supremacia mundial.

Observações:

-Porto Rico = passa a ser do controle norte-americano, isso até os dias de hoje.

-Filipinas = mesmo sendo independente os Estados Unidos continuam interferindo


- Ações do Imperialismo Norte – Americano


-O extermínio dos povos indígenas na América do Norte.

-A invasão do Texas

-A Guerra do México e a anexação dos territórios da Califórnia, Novo México, Nevada, Arizona e Utah.

-Abertura forçada do mercado do Japão

-Invasão da Nicarágua

-Guerra contra a Espanha e a invasão dos territórios hispânicos (Cuba, Porto Rico e Filipinas)

-Anexação do Havaí e a compra do Alasca.

-O canal do Panamá

-Theodore Roosevelt e o Big Stick

América Latina

Capitalismo x Interesses locais

A elite crioulla (descendentes de espanhóis brancos) tinha interesses diferentes em cada região do Brasil, o que leva a projetos de tentar unir a América, em busca de um só interesse.

Com a independência a América Espanhola de fragmenta e surgem os caudilhos que assumem o poder e mantém a mesma realidade do que quando a América era dependente. Mantém a mesma economia e a sociedade, chamado de movimento de permanência. Observe abaixo:

Realidade Colonial (antes da independência):

Colônias eram fornecedoras de matérias primas, como minérios, carne, charque, etc, e só comercializavam com a metrópole (monopólio comercial).

Realidade Nacional (depois da independência):

Continua com a mesma relação entre a metrópole e as antigas colônias. Mas agora há o livre comércio que beneficiará a Inglaterra (nação capitalista dominante). É ainda dependente da metrópole.

Com a independência houve a aberturas dos portos .

Religião - Budismo


O budismo começou com a história do prínci­
pe Siddartha Gautama, que um dia abandonou seu palácio, sua família, suas riquezas e seu poder para ir em busca da iluminação. Atingiu o "estado de Buda" - o iluminado - e passou a pregar pelos quatro cantos da índia uma nova doutrina de libertação. Nascido no seio do hinduísmo, o budismo saiu de sua terra natal e espalhou-se pelo mundo, tornando-se uma religião importan­te na China, no Japão, no Nepal, no Sri Lanka (antigo Ceilão) e no Tibete.

Atualmente o budismo é a quarta maior reli­gião do mundo (em número de adeptos), vindo depois do cristianismo, do islamismo e do hin­duísmo.

RELIGIÃO OU FILOSOFIA?

O budismo tem muitas escolas ou correntes. É um movi­mento livre, que se foi fazendo diferente em cada cultura em que penetrou.

O budismo theravada, chamado também de budismo do sul, desenvolveu-se na Tailândia, em Mianma (antiga Birmânia), no Camboja e no Laos. Theravada quer dizer "o caminho dos mais velhos". Essa escola pretende seguir os ensi­namentos puros de Buda, que estão contidos no Canon Pali (os livros mais antigos do budismo).

O budismo mahayana, chamado também de budismo do norte, e que significa "grande veículo", é encontrado na China, no Japão, na Coreia, no Tibete e na Mongólia. Esse budismo adaptou certas práticas e ideias presentes nas religiões locais, sobretudo o hinduísmo.

Há também o zen budismo e o budismo tibetano, que são mais específicos do Japão e do Tibete.


Entre as diversas escolas há pontos comuns, que são a iden­tidade budista. Alguns desses pontos deixam certas pessoas (inclusive budistas) em dúvida se o budismo é realmente uma religião ou se se trata de uma filosofia; se é uma forma de culto ou um caminho de autoconhecimento. Às vezes, compara-se o budismo à psicologia desenvolvida no mundo ocidental.


UMA RELIGIÃO SEM DEUS

O budismo é uma das poucas ou talvez a única religião que não acredita numa divindade suprema. O que se conta é que Buda nem defendeu nem negou a existência de Deus. Ao que parece, ele não considerava importante essa crença para o ser atingir a iluminação. Gandhi, ao contrário, achava que Buda acreditava num Deus que faz as leis que regulam a vida, mas não aceitava um Deus que quisesse sacrifícios humanos, como se fazia em sua época.

O que Buda pretendia - e é esse o propósito do budismo - era libertar os seres humanos definitivamente do sofrimento.

Essa libertação é obra individual. Ninguém faz a libertação pelos outros. Cada um deve percorrer o seu próprio caminho. O caminho passa por múltiplas vidas, através da reencarnação, e a libertação é não ter mais de se reencarnar, saindo do ciclo de vidas e atingindo o nirvana - que é um estado de felicidade.

Se pensarmos nessa linha, parece mesmo que o budismo é antes uma prática de autoconhecimento do que uma religião convencional. Mas os budistas também oram, também têm cultos e monges-sacerdotes - tudo o que é típico das religiões. E acreditam que existam seres, chamados de bodhisattvas, que fizeram um voto de ilumi­nação, mas permanecem conosco, por compaixão, para ajudar todos os seres. O ideal do bodhisattva revela que o valor mais importante para o budismo é a compaixão.

Um bodhisattva, literalmente "o herói que aspira à ilumina­ção", é um ser altruísta com uma tremenda coragem. Os bodhi-sattvas são as pessoas que, apesar de serem capazes de atingir individualmente a libertação, optam por colocar aos seus ombros a tarefa de libertar os outros do sofrimento. A compaixão de tal pessoa é ilimitada e transcende todas as considerações de separa­ção. O bodhisattva é o amigo, o servo e o pai espiritual de todos os seres, independentemente de os conhecer pessoalmente.

A profundidade da compaixão do coração de um bodhisattva exprime-se de muitas maneiras, inclusive através de artes visuais. Na cultura tibetana, aquela que é talvez a mais f arnosa descrição da compaixão infinita pode encontrar-se na lenda de Chenrezig, o bodhisattva da compaixão, na sua forma de "Mil braços". Nessa lenda, a preocupação compassiva de Chenrezig por todos os seres era tão intensa, que ele pensou: só se tivesse mil braços e mil olhos poderia satisfazer adequadamente os desejos da infinitude dos seres sensíveis. E a f orça da sua concentração no ponto único dessa aspiração deu-lhe um dia esses mil braços e mil olhos.

(Extraído do texto: "O ideal de bodhisattva", sem autor. http://www.terravista.pt)


AS QUATRO NOBRES VERDADES

Todos os budistas acreditam nas quatro verdades principais ensinadas por Buda:

1. Tudo é sofrimento. .,

2. O sofrimento tem origem nos desejos.

3. A libertação se dá por meio da eliminação dos desejos.

4. Para isso, é preciso trilhar o caminho do meio.

O "caminho do meio" também é cha­mado de "caminho óctuplo", ou dharma, pois a pessoa deve dar oito passos para estar nele, sendo esses passos si­multâneos.

Segundo o historiador das religiões Mircea Eliade, o caminho do meio consiste em:

1. concepção ou opinião correta (ou justa);

2. pensamento correto;

3. palavra correta;

4. atividade correta;

5. meios de existência corretos;

6. atenção correta;

7. concentração correta.


O QUE É A MEDITAÇÃO?

É verdade que os budistas oram para Buda e para os diferen­tes bodhisattvas, mas a principal prática budista é a meditação, também presente no hinduísmo. Segundo o Dalai Lama, líder do budismo tibetano, prémio Nobel da Paz:

Do ponto de vista budista, a meditação é uma disciplina espiritual que nos permite algum nível de controle sobre nossos pensamentos e emoções. (XTV Dalai Lama. Transformando a mente. São Paulo, Martins Fontes, 2000.)

Trata-se, assim, de treinar a mente para a con­centração, para a percepção correta das coisas e para o autodomínio. Explicam os budistas que nossa mente viaja demais, está sempre inquieta, pensando em mil coisas sem se fixar em nada. Daí a dificuldade para estudar, ler, concentrar-se em algum trabalho produtivo. A meditação ajuda a mente a ficar mais focada.

A função da meditação, porém, vai mais longe no budismo: trata-se de, por meio dela, perceber que nada é permanente, que o eu não existe e que a mente deve esvaziar-se completa-mente de tudo o que é mundano para atingir a felicidade.