quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Filosofia - Lógica / Silogismo / Argumento / Dedução e Indução

Definição de Lógica:

É a parte da filosofia que tem como objetivo compreender o que é a razão e como podemos desenvolvê-la da melhor maneira possível. A palavra vem de lógos que significa razão em grego.

Criador: Aristóteles

Na Grécia surgiram os primeiros filósofos que fizeram com que houvesse mudanças na sociedade, pois agora descobriram que não eram governados por Deuses e usariam a própria razão para governar e explicar os fenômenos.

Aristóteles também criou os três princípios fundamentais:

1) Princípio da identidade: Todo objeto só é igual a si mesmo. Nada é igual, somente semelhante.

2) Princípio da não contradição: Nada pode ser ou não ser sobre o mesmo aspecto, mesmo ponto de vista.

3) Princípio do terceiro excluído: Um objeto ou uma situação só pode ser verdadeiro ou falso, sem uma terceira opção.

Noções de Lógica Clássica

1 – Argumento: É o conjunto de proposições (proposta por Aristóteles) que tem por objetivo defender uma ideia, por imagens, gestos, frases... Propõe uma ideia. Modo de convencer.

2 – Silogismo: é um argumento coerente (para Descartes é a melhor forma de argumentar), em que a partir das premissas podemos retirar logicamente uma conclusão. É divido em premissa maior, premissa menos e conclusão. Pode ter premissas e conclusões falsas, desde que tenha sentido e lógica.

Exemplos:

Todo homem é um ser humano (premissa maior)

Aristóteles é um homem (premissa menor)

Portanto, Aristóteles é um ser humano (conclusão)


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Todo gaúcho é brasileiro (premissa maior)

Todo porto-alegrense é gaúcho (premissa menor)

Portanto, todo porto-alegrense é brasileiro (conclusão)


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Os argumentos são considerados inválidos (é possível que a conclusão seja falsa se as premissas forem supostas) se a conclusão não for derivada das premissas, mesmo elas sendo verdadeiras. Se as premissas forem verdadeiras e a conclusão for derivada delas, então é um argumento válido (é impossível que a conclusão seja falsa se estivermos supondo as premissas e também se forem verdadeiras).

Indução (particular – geral): Usamos depois de casos particulares e podemos tirar nossa própria conclusão sobre isso.

Exemplo: Depois que eu nasci o sol sempre nasceu no horizonte, portanto amanhã o sol nascerá novamente.

Depois de ter visto e observado o sol várias vezes na mesma situação, concluo que isso voltará a acontecer.

Dedução (geral – particular): Usamos quando a partir de uma afirmação geral extraímos uma conclusão relativa a um caso particular. Todos os silogismos são exemplos de dedução.

Exemplo: Todos os números pares são divisíveis por 2. 4 é um número par, portanto 4 é divisível por 2.

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