Definição de Lógica:
É a parte da filosofia que tem como objetivo compreender o que é a razão e como podemos desenvolvê-la da melhor maneira possível. A palavra vem de lógos que significa razão em grego.
Criador: Aristóteles
Na Grécia surgiram os primeiros filósofos que fizeram com que houvesse mudanças na sociedade, pois agora descobriram que não eram governados por Deuses e usariam a própria razão para governar e explicar os fenômenos.
Aristóteles também criou os três princípios fundamentais:
1) Princípio da identidade: Todo objeto só é igual a si mesmo. Nada é igual, somente semelhante.
2) Princípio da não contradição: Nada pode ser ou não ser sobre o mesmo aspecto, mesmo ponto de vista.
3) Princípio do terceiro excluído: Um objeto ou uma situação só pode ser verdadeiro ou falso, sem uma terceira opção.
Noções de Lógica Clássica
1 – Argumento: É o conjunto de proposições (proposta por Aristóteles) que tem por objetivo defender uma ideia, por imagens, gestos, frases... Propõe uma ideia. Modo de convencer.
2 – Silogismo: é um argumento coerente (para Descartes é a melhor forma de argumentar), em que a partir das premissas podemos retirar logicamente uma conclusão. É divido em premissa maior, premissa menos e conclusão. Pode ter premissas e conclusões falsas, desde que tenha sentido e lógica.
Exemplos:
Todo homem é um ser humano (premissa maior)
Aristóteles é um homem (premissa menor)
Portanto, Aristóteles é um ser humano (conclusão)
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Todo gaúcho é brasileiro (premissa maior)
Todo porto-alegrense é gaúcho (premissa menor)
Portanto, todo porto-alegrense é brasileiro (conclusão)
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Os argumentos são considerados inválidos (é possível que a conclusão seja falsa se as premissas forem supostas) se a conclusão não for derivada das premissas, mesmo elas sendo verdadeiras. Se as premissas forem verdadeiras e a conclusão for derivada delas, então é um argumento válido (é impossível que a conclusão seja falsa se estivermos supondo as premissas e também se forem verdadeiras).
Indução (particular – geral): Usamos depois de casos particulares e podemos tirar nossa própria conclusão sobre isso.
Exemplo: Depois que eu nasci o sol sempre nasceu no horizonte, portanto amanhã o sol nascerá novamente.
Depois de ter visto e observado o sol várias vezes na mesma situação, concluo que isso voltará a acontecer.
Dedução (geral – particular): Usamos quando a partir de uma afirmação geral extraímos uma conclusão relativa a um caso particular. Todos os silogismos são exemplos de dedução.
Exemplo: Todos os números pares são divisíveis por 2. 4 é um número par, portanto 4 é divisível por 2.
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